Neste fim de semana saímos de Recife rumo à Brejo pra começar uma conquista na Serra da Prata, local que até então só possuia um projeto com algumas chapas iniciado a vários anos.
Saímos pra pedra sábado antes das 6h, chagando nas casas próximas da base da pedra, conhecemos o Dau (ou Dao, ou Dal...), morador da região que nos deu uma grande força na abrtura da trilha, fazebdo com que chegássemos na base da pedra às 7h40min.
Dago pegou a ponta da corda e conquistou os primeiros 60m, em lances de 3° e 4° grau de aderência e pequenas agarras (o que continuaria a aperecer mais pra cima), e fixou a primeira base, eu subi em seguida e parti pra conquista da próxima enfiada enquanto Heraldo e Rodrigo subiam pra parada.
A segunda enfiada mostrava o que viria pela frente, pedra podre e sem muitas agarras, cheguei nos 30m e puxei o Dago, daí continuei tocando pra cima na enfiada que é o crux da via (até o momento): pedra suja e com raras agarras (leia-se pequeninos regletes), veneno, passei em artifical, intercalando dois furos de cliff com um grampo e dando uns lances em livre quando possível, bati meu ultimo grampo, pois a bateria acabou (depois que usa a furadeira ninguem mais quer bater grampo na mão..hehe), desci e o dago subiu com a bateria trocada e bateu a parada, no total de 120m. Descemos era quase 13h, o sol estava pegando na pedra desde antes das 9h, muito calor!
No domingo voltamos e chegamos mais cedo na base da via, eu guiei os 60m até P2, Dago guiou a 3ª enfiada e eu guiei a 4ª, que foi conquistada em artificial, consegui livrar ela toda, eu diria que ficou bastante adrenante! Lá em baixo o Heraldo ficou batendo uns grampos intermediários e duplicou uma parada, enquanto isso Dago conquistou mais 30m de diagonal pra esquerda, pra desviar da vegetação e bateu a parada em uma sombra debaixo de uma árvore, eu subi e conquistei os próximos 30m, em rocha mais fácil e um pouco melhor na qualidade, puxei Dago, que ainda mandou mais 30m no mesmo esquema e bateu a P7.
Tinhamos 3 opções agora: uma super diagonal pra esquerda, tocar reto e pegar uma parede de uns 7m verticais e com a rocha com as mesmas características da 3ª enfiada (o que aparentemente seria impossível transpor em livre), ou ainda uma saida pela direita, que foi o que escolhemos, não que será tranquilo, masss...vamos ver no que dá, bati mais um grampo e descemos, com os pés fritando e a pele ardendo do sol. O pior foi rapelar as 7 enfiadas descalço no granito cheio de cristais.
Devem faltar cerca de 60m pro cume, se tudo der certo na próxima investida nós terminaremos mais essa!
É uma escalada bastante técnica e exigente psicológicamente, devido à qualidade da rocha em alguns trechos. O sol fica na cabeça das 8h30 às 15h30 aprox. e a pedra esquenta muito!
A via está protegida com grammpos P de 1/2 polegada e paradas duplas a cada 30m, possibilitando o rapel com uma corda só, mas na hora de guiar dá pra emendar duas enfiadas em certos trechos (1ª e 2ª, 6ª e 7ª).
Pra escalar a via, por enquanto precisa-se de 8 costuras e uma corda de 60m, creio que após concluída o equipo continue o mesmo.
O croqui disponibilizarei quando a via for concluída, pois esqueci de levar a caneta e o papel pra ir anotando...
Quanto ao nome, Dau nos disse que ele e seu irmão mataram 70 cascavéis na região!
Aqui vão algumas fotos:
Saímos pra pedra sábado antes das 6h, chagando nas casas próximas da base da pedra, conhecemos o Dau (ou Dao, ou Dal...), morador da região que nos deu uma grande força na abrtura da trilha, fazebdo com que chegássemos na base da pedra às 7h40min.
Dago pegou a ponta da corda e conquistou os primeiros 60m, em lances de 3° e 4° grau de aderência e pequenas agarras (o que continuaria a aperecer mais pra cima), e fixou a primeira base, eu subi em seguida e parti pra conquista da próxima enfiada enquanto Heraldo e Rodrigo subiam pra parada.
A segunda enfiada mostrava o que viria pela frente, pedra podre e sem muitas agarras, cheguei nos 30m e puxei o Dago, daí continuei tocando pra cima na enfiada que é o crux da via (até o momento): pedra suja e com raras agarras (leia-se pequeninos regletes), veneno, passei em artifical, intercalando dois furos de cliff com um grampo e dando uns lances em livre quando possível, bati meu ultimo grampo, pois a bateria acabou (depois que usa a furadeira ninguem mais quer bater grampo na mão..hehe), desci e o dago subiu com a bateria trocada e bateu a parada, no total de 120m. Descemos era quase 13h, o sol estava pegando na pedra desde antes das 9h, muito calor!
No domingo voltamos e chegamos mais cedo na base da via, eu guiei os 60m até P2, Dago guiou a 3ª enfiada e eu guiei a 4ª, que foi conquistada em artificial, consegui livrar ela toda, eu diria que ficou bastante adrenante! Lá em baixo o Heraldo ficou batendo uns grampos intermediários e duplicou uma parada, enquanto isso Dago conquistou mais 30m de diagonal pra esquerda, pra desviar da vegetação e bateu a parada em uma sombra debaixo de uma árvore, eu subi e conquistei os próximos 30m, em rocha mais fácil e um pouco melhor na qualidade, puxei Dago, que ainda mandou mais 30m no mesmo esquema e bateu a P7.
Tinhamos 3 opções agora: uma super diagonal pra esquerda, tocar reto e pegar uma parede de uns 7m verticais e com a rocha com as mesmas características da 3ª enfiada (o que aparentemente seria impossível transpor em livre), ou ainda uma saida pela direita, que foi o que escolhemos, não que será tranquilo, masss...vamos ver no que dá, bati mais um grampo e descemos, com os pés fritando e a pele ardendo do sol. O pior foi rapelar as 7 enfiadas descalço no granito cheio de cristais.
Devem faltar cerca de 60m pro cume, se tudo der certo na próxima investida nós terminaremos mais essa!
É uma escalada bastante técnica e exigente psicológicamente, devido à qualidade da rocha em alguns trechos. O sol fica na cabeça das 8h30 às 15h30 aprox. e a pedra esquenta muito!
A via está protegida com grammpos P de 1/2 polegada e paradas duplas a cada 30m, possibilitando o rapel com uma corda só, mas na hora de guiar dá pra emendar duas enfiadas em certos trechos (1ª e 2ª, 6ª e 7ª).
Pra escalar a via, por enquanto precisa-se de 8 costuras e uma corda de 60m, creio que após concluída o equipo continue o mesmo.
O croqui disponibilizarei quando a via for concluída, pois esqueci de levar a caneta e o papel pra ir anotando...
Quanto ao nome, Dau nos disse que ele e seu irmão mataram 70 cascavéis na região!
Aqui vão algumas fotos:
Comentários
Santa Furadeira....só sugiro um nome: Se Caui cauiu todo mundo vai cauí...
FOI O NIVER DELE...
:)
Xerundas
Patty